No
dia 28 do corrente mês os eleitores dos municípios agraciados com o direito de
reavaliar a escolha do seu prefeito voltarão as urnas para definir entre o 1º e
2º colocado do pleito em 1º turno ocorrido no dia 07 próximo passado, quem realmente será o eleito
para governar sua cidade nos próximos quatro anos.
.
Essa
é uma das poucas decisões, “entre aspas” corretas do Regime Político do Brasil
onde o eleitor pode definir claramente quem quer para governar seu município,
mas infelizmente não é soberana já que somente uma parte da população tem
direito a essa revisão, municípios
com menos de 200 mil eleitores o povo
fica fora de exercer sua
soberania.
Desculpem a expressão, mas no meu ponto de vista essa é maior “sacanagem” que se faz com o eleitor porque uma eleição municipal é a única em que se vota ao vivo no candidato, a outra que engloba Presidente, Governadores , Senadores e Deputado Federal e Estadual é um pleito virtual, nessa o povo vota sem saber quem realmente é aquele cidadão , desconhece tudo a seu respeito, o conhecimento fica limitado a mídia e por santinho que é a forma mais antiga do eleitor ver o rosto do candidato.É balela tentar afirmar que guia eleitoral faz efeito em decisão de eleitor, o
efeito
real é o cara a cara, que no caso cabos
eleitorais são treinados para dizer o que o candidato quer que seja dito.
È
na eleição de Prefeito e Vereadores que o eleitor vota
com convicção, pode errar? Pode, mas isso
faz parte do processo, o que não pode é
lhe ser negado o direito de corrigir ou permanecer no erro
A
incoerência do Regime Político do Brasil promove a politicagem. É liberado uma
infinidade de partidos políticos, todos com direito a apresentar candidatos cuja finalidade é confundir a cabeça do eleitor com falsas promessas que
jamais irão cumprir. O eleitor carente,
oportunista, ingênuo e até mesmo burro,
acredita e vota nele ou em outro sacana que o apóia, ai, em muito municípios , principalmente das regiões norte
e nordeste esses candidatos se elegem
com pequena diferença de votos , e outros de boa intenção que tiveram os votos
de eleitores descomprometidos com as falsas promessas e nele votaram na esperança de ver o crescimento social
e econômico de sua cidade, irão continuar vendo falcatruas, desvios de verbas
publicas e o empobrecimento do município.
A
opção do Brasil em ter um regime eleitoral de pluripartidarismo e eleger Presidente, Governador e Prefeito por
maioria absoluta em dois turnos de eleição, deveria manter o principio da isonomia dando o
direito a todos de votar.
É
incoerente manter dois tipos de sistema para definir um pleito eleitoral,
simples ( único turno) para menos de 200
mil eleitores e absoluto ( dois turnos) para mais. Isso para mim é
discriminação, afinal de contas somos todos
brasileiro.
Aos
municípios que já elegeram seus prefeitos não se esqueçam de uma coisa, os “
fichas sujas ficaram de fora” mas tem muitos fichas meladas eleito viu, fiquem de olho.
Aos
municípios que ainda irão definir seu prefeito, boa sorte e muita reflexão para
votar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário