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"IMPRENSA É OPOSIÇÃO. O RESTO É ARMAZÉM DE SECOS E MOLHADOS". MILLÔR FERNANDES

15 de fevereiro de 2012

Saudades do Carnaval das antigas...


Que saudades me vieram agora no meu coração dos carnavais antigos de Itabaiana, por esta hora com certeza as sedes da união, do botafogo, dos trabalhadores, Itabaiana clube, já todas enfeitadas para as grandes festas de bailes de carnaval, que coisas maravilhosas os visitantes chegando a nossa cidade, muito frevo já rolando no meio da rua, a rodoviária cheia de gente que descia dos ônibus vindo da capital e de outras cidades, que tempo bom as bandas ensaiando seus frevos as agremiações carnavalescas todas se organizando para o primeiro dia de carnaval.


Era aquela grande correria por parte dos integrantes para deixar tudo perfeito e receber o carnaval, neste momento que ainda era criança, estava na minha boa vista na casa de minha avó com ansiedade já com as fantasias prontas as mascaras prontos e óculos de plástico, bomba de água e maisena para festejar o carnaval com o famoso mela-mela, que tempo bom no sábado eu dormia cedo e de 05h00min da manhã já estava acordado para começar as brincadeiras, era muito mágico este tempo como a minha maloca sempre teve uma grande tradição no carnaval de Rua de Itabaiana, logo cedo muito blocos carnavalesco já estava preparado para sair pela rua ou viajar para outras cidades da nossa região, deste jeito o sol ainda tímido eu ainda com aquela cara de sono mais alegre com tudo aquilo que acontecia na verdade era uma grande magia.

Então as 07h00min da manhã os toques dos instrumentos avisava que era carnaval e os blocos carnavalescos já participava do carnaval de rua os bois de carnaval, os ala ursas e as tribo indiginas, estava nas ruas fazendo a nossa alegria, podia se ouvir cada toque de longe era uma correria para acompanhar cada brincadeira isto era o dia todo na minha maloca um desce e sobe pelas as ruas de nosso bairro, que tempo bom em que as tribos indígenas passavam em nossas ruas e avenidas de nossa cidade os índios tupinambás de Zé Leiteiro, do meu pai Josa dos índios com os assombrados da floresta, os caboclos de Mané risada e o cavalo e as sete éguas, o defunto grampeado, o morto carregando vivo o bloco da boneca Emilia e as virgens de Zé bial.

Eita que tempo bom era este do carnaval de rua saudoso de Itabaiana, as meninas e meninos nas ruas as pessoas saia limpos e voltava com roupas sujas de graxa e colorau, com a cabeça branca de pó e de maisena do nó cego do povo sem carro de motor um carroção que o povo puxava durante todo percurso que só parava quando a banda estava cansada de tanto tocar.

Os desfiles das escolas de sambas no centro da cidade, da bagaceira, das zebras das rosa de os inocentes, que coisas boas que acontecia em nossa amada Itabaiana que carnaval da saudade o melhor carnaval de rua do estado da Paraíba quanto tempo faz e que saudade eu tenho desta época que toda esta grande magia acontecia em nossa cidade o carnaval que só acabava de fato na quarta feira de cinzas com o famoso bacalhau feito por algum bloco para comemorar e lembrar os três dias de muita alegria que o carnaval a proporcionou a todos os Itabaianenses.

Poeta Edriano Silva

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