Naquela tarde de cinzas
Guiado pela chama do desejo
Estive onde se compra o pecado
Mas se mendiga um frio beijo.
Na falta de um beijo
Tomava uma gelada Coca-cola
Quando me fitando percebi
Ao lado de uma vitrola
Belos olhos com tanto mistério
Aquilo me enfeitiçou sem demora.
Entreguei-me a um baile de fantasias
Onde me aqueci no fogo da Colombina
Uma mulher que escondia suas malícias
Em singelas curvas de menina.
Eu era o ingênuo Pierrô
Num gélido viver
Buscando o amor
Todavia sentimento tão divinal
Inexistia num universo
De orgias, pecado e eterno Carnaval.
Acompanhando uma grande erupção:
Deleite, delícia, sublime prazer carnal
Então, nossos corpos separaram-se
Era assim o começo do final.
Passeava em minha mente
Versos do “ramalhista cantor”
Numa de suas canções
De melancolia, desilusão e dor:
‘NOSSA RELAÇÃO ACABASSE ASSIM
COMO UM CARAMELO QUE CHEGASSE AO FIM”.
MSN: Jairo.lima1@hotmail.com
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