Senador impediu votação de projeto que acaba com 14° e 15° salários de parlamentares.
Ainda não foi desta vez que o contribuinte de viu livre de trabalhar duro para custear o pagamento de 14° e 15° salários pagos para esses sem vergonhas, sem desconto de importo de renda. Por causa da pressão da opinião pública isso acabará sendo aprovado, mas não sem reclamações de alguns mais inconformados. Como o senador Ivo Cassol (PP-RO), que pediu vista no projeto que acabar com a regalia. Na comissão de assuntos Econômicos (CAE) do senado. Ivo Cassol reclama que ganha pouco e exige que os senadores que votarem a favor devolvam os salários extras que receberam até agora.
- O Político no Brasil é muito mal remunerado! Tem que atender ao eleitor com pagamento de passagens, remédio, é convidado para patrono e tem que pagar as festas de formatura porque os jovens não têm dinheiro – disse Ivo Cassol.
Ao ser indagado se esse papel de atender aos carentes não seria do Estado e o político o faz por troca de votos, ele reagiu:
- Se for alguém bater na sua porta pedindo uma Cibalena você vai negar? O político não faz isso só por barganha de votos. Eu faço por uma questão humanitária. Tenho certeza que uma zeladora aqui da casa ganha muito mais que vocês jornalistas.
Ao vê-lo discutir com os jornalistas do lado de fora da comissão, o senador Lindberg Faria (PT-RJ), relator do projeto, tentou argumentar:
- Essa ajuda de custo fazia sentido lá atrás quando os senadores se mudavam com suas famílias para Brasília, isso não existe mais!
Ivo Cassol ainda se defendeu, dizendo que não “vilão”.
- Mas eu quero me inteirar melhor do projeto. Quando me perguntarem se eu concordava com o 14° e 15 salários sem importo de renda, eu disse que o dinheiro que estava na minha conta certamente era legal. Não sou o vilão da história. O senador que votar contra aqui, pelo fim do benefício, vai ter que provar que devolveu tudo que recebeu – respondeu Ivo Cassol.
- Isso demostra a quem está entregue a população brasileira, o festa boa essa do senador. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
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