O País aguarda
com enorme ansiedade a Copa do Mundo
programada para o Brasil. Não deixa de ser um evento que marcará, mais
uma vez, a história do esporte brasileiro, pois mostrará ao mundo o que mudou
num País bonito por natureza, com estradas e mulheres cheias de curvas e
perigosas.
Os políticos
já preparam o marketing para caça ou soma de votos, apostando tudo no sucesso do evento de
alcance mundial.
Tudo muito
bem. Porém uma coisa chama a atenção daqueles que sentem amor glebário, em defesa da soberania, como um troféu intocável
Aí é que vem o ponto negativo da tão sonhada festa.
Todos sabem
que grande parcela da mudança estrutural para o evento foi depositada nas mãos
dos cartolas que dirigem a FIFA, que tem o poder de ditar as normas e regras
para as reformas e construções de estádios brasileiros, para receberem grande
público, via de conseqüência, muito dinheiro para os cofres dos mandatários da
república independente do futebol.
Uma comissão
internacional, com auxilio de alguns brasileiros, tem traçado as diretrizes e a
estrutura física para o evento de efêmera duração.
Todos sabem
que, inexplicavelmente, alguns estádios foram demolidos, mesmo tendo capacidade
e segurança para suportar o público que, decerto, irá lotar as vagas
disponibilizadas para desejado número de adeptos do esporte das massas. Até os
complexos esportivos receberam o convite compulsório para a adequação sugerida
pela soberana organização.
Passada a
euforia da copa das nações, com a ressaca
da conquista ou do fracasso da
nossa seleção, restam no “after Day” os
suntuosos elefantes brancos, obras faraônicas, de um desenvolvendo artificial, para o mundo se lembrar
que o povo brasileiro passa fome mas se
diverte...
Autor: Francisco Nóbrega Santos
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